Em contato recente com o Vereador do PMDB, perguntamos sobre a sucessão presidencial no Parlamento-mirim penedense.
Sempre bastante comedido nas palavras, Marques disse que acredita num grande equilíbrio de forças entre duas das três pré-candidaturas postas: dos Vereadores. Por razões diferentes, disse o presidente da câmara é o que possui melhor relacionamento com os atuais e futuros legisladores. Ele foi presença significativa na campanha do Prefeito eleito. Que, por sua vez, “só deve se envolver na disputa pela Presidência da Câmara a partir de vinte e cinco de dezembro”, declarou o candidato.
Mas, apesar da força das duas candidaturas alinhadas ao próximo governo municipal, ele ainda fez questão de destacar a candidatura igualmente promissora do Vereador. “Acho que ele deseja mesmo chegar à Presidência do Legislativo. Algo que ele quer ter no currículo”, disse. Porém, a intenção do parlamentar democrata vai além do mero enriquecimento curricular.
É que o Presidente da Câmara de Vereadores funciona como um magistrado na Casa. Está lá para intermediar interesses e conflitos. Neste caso, um posto muito conveniente para quem não quer se posicionar como situação, mas também não tem vocação para fazer oposição. Condição na qual se enquadra perfeitamente, como é mais conhecido o parlamentar-mirim.
“E a maioria parlamentar no próximo mandato? O Prefeito eleito já tem?”, provoquei. “Acredito que você consegue os oito votos necessários”, respondeu sem titubear. Já sobre os rumores de que será o novo Secretário de Educação Município, garantiu apenas que já foi convidado para participar do futuro Governo ribeirinho, mas fez jugo duro sobre a pasta que administrará.